terça-feira, 24 de abril de 2012

O Trem da Vida


Desconhecido 

Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante,quando bem interpretada. Isso mesmo. A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem muitas tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; assim somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem atravessemos, com grande dificuldade, nosso vagão e cheguemos até eles. Só que infelizmente jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa. É assim a viagem – cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas. Porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que em algum momento do trajeto eles poderão fraquejar, e provavelmente precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Melhor não deixar o ovo cair

Adaptado"Still More Hot Illustrations for Youth Talks"

“A história da Páscoa é um mito”, dizia o professor de ciências de uma escola a seus alunos, alguns dias antes da Páscoa. “Jesus não saiu do túmulo,” continuou, “mas, primeiramente, não existe nenhum Deus no céu que possa permitir que seu filho seja crucificado.”

“Senhor, eu acredito em Deus”, Jimmy protestou. “E eu acredito que ele ressuscitou!”
“Jimmy, você pode acreditar no que você quiser, é claro,” o professor respondeu. “Porém, no mundo real não existe a possibilidade de tais milagres, como a ressurreição. Ninguém que acredite em milagres pode respeitar a ciência.”

“Deus não é limitado pela ciência,” Jimmy respondeu. “Ele criou a ciência!”
Incomodado com o modo como Jimmy defendia sua fé, o professor propôs um experimento cientifico. Foi até a geladeira e pegou um ovo de galinha.
“Eu vou deixar este ovo cair no chão,” começou o professor. “A gravidade vai fazer com que ele caia no chão e se despedace. “Olhando fixamente para Jimmy, ele continuou: “Agora, Jimmy, eu quero que você faça uma oração e peça ao seu deus para que quando eu soltar este ovo ele não caia no chão e se quebre. E se ele conseguir fazer isto, você terá provado que Deus existe, e eu terei que admitir isso.”

Após pensar por um momento sobre o desafio, Jimmy lentamente começou sua oração. “Querido Pai celeste,” ele iniciou. “Eu peço que quando o meu professor soltar este ovo … ele caia no chão e se quebre em uma centena de pedaços! E também, Senhor, eu peço que quando este ovo quebrar, meu professor tenha um ataque cardíaco fulminante e morra. Amém.”

Após os cochichos da classe, veio um silêncio fúnebre. Por um momento o professor não fez nada. E por fim ele olhou para o Jimmy e depois para o ovo. E, sem dar uma palavra, ele cuidadosamente devolveu o ovo na geladeira. “A aula acabou” disse o professor enquanto pegava suas coisas.

O professor aparentemente acreditava mais em Deus do que ele mesmo imaginava. Muitas pessoas são como este professor, negam que Deus existe, mas correm para ele nos momentos difíceis. Porém questionam, e o atacam todas as vezes que tem chance. Jimmy sabia que Deus não iria matar o seu professor naquele momento, mas também sabia que seu professor não apostaria sua vida por um ovo.

Quando sua vida está em jogo a idéia de que Deus existe parece fazer mais sentido.


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